sexta-feira, 29 de maio de 2015

Hoje o dia amanheceu mais cinza, a cama inquieta, me roubou o sono, me fazendo vagar por entre os espaços vazios de uma dimensão ainda desconhecida.

Enquanto rolava de um lado ao outro tentando alcançar os braços de Morfeu, sentia uma estranha agonia vibrando sobre leito de repouso, o caos, a dor, e falta de ar.....

Não consegui identificar de onde vinha e esse mal estar, mas queria o meu sono de volta.

Enquanto acordava por varias vezes na escuridão do quarto, o facho de luz que iluminava pela fresta da janela me fazia perceber que não havia sono, nem sonho, e nem despertar.

Mas despertava, com o corpo dolorido, e a mente dominada por uma perturbação frenética, tentando entender, aonde estava as cores do dia, e o brilho da noite, os lapsos que chegavam era do brilho eterno de uma mente que não tinha o que lembrar, o que sonhar.

O dia clareou, e ainda com os olhos abertos, senti a presença de Morfeu, a me embalar com a luz que chegava ainda branda, mas ja era tarde, ou cedo, sua presença ja se fazia desnecessária.

Agora só resta esperar que a noite caia novamente, e que a cama se acalme, pra que eu possa sentir seu abraço suave, macio e me embriagar de sono.